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Artrite Reumatoide

A artrite reumatoide é uma doença inflamatória, que acomete principalmente as articulações das mãos e pés causando dor, inchaço e rigidez nas articulações acometidas.

 

A rigidez é mais comum no período da manhã, ao acordar, com duração de mais de 20 minutos e pode durar até horas. É mais frequente em mulheres, com idade superior aos 35 anos.

 

É uma doença de origem autoimune, crônica, e sem cura, mas, que possui tratamento específico, que aliviam os sintomas e impedem a progressão para deformidades e incapacidade funcional.

 

A doença também pode se manifestar além das articulações, comprometendo órgãos como pulmão, pele e vasos sanguíneos, principalmente nos casos de doença prolongada e sem tratamento e controle de atividade de doença adequados.

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Diagnóstico da Artrite Reumatoide

O diagnóstico deve ser feito por um reumatologista, e, o mais importante para isso, são os achados de exame físico e da história clínica. Os Exames laboratoriais e de imagem também são necessários e auxiliam no diagnóstico e na confirmação da suspeita clínica, além de avaliar a extensão e gravidade da doença.

 

O diagnóstico da artrite reumatoide nunca pode ser feito baseado apenas em um exame laboratorial alterado, como a positividade do fator reumatoide, pois não existe um “teste confirmatório” desta doença.

 

O diagnóstico é feito com base no conjunto: sintomas sugestivos, achados de exame físico compatíveis, e de exames de imagem e laboratoriais.

 

Daí a importância do médico reumatologista avaliar todos os pacientes com suspeita de artrite reumatoide, e garantir o diagnóstico correto, assim como a proposta terapêutica mais adequada para cada paciente.

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Tratamento da Artrite Reumatóide

O tratamento da artrite reumatoide se baseia principalmente no uso de medicações que controlem a atividade autoimune do organismo, e por isso são utilizados os medicamentos “imunossupressores”, que, no caso da artrite reumatoide, chamamos de DMARDs (Disease Modifying Anti Rheumatic Drugs), ou, drogas antirreumáticas modificadoras do curso da doença.

 

Essas medicações são assim denominadas pois desde o início de seu uso, no tratamento da artrite reumatoide, as deformidades articulares, antes vistas com frequência, em pacientes com esta doença, estão cada vez mais raras.

 

Hoje em dia, existem vários DMARDs, que podem ser classificados em “sintéticos e biológicos”, ou “convencionais e não convencionais”. Existem diretrizes nacionais e internacionais para o tratamento da artrite reumatoide que estão em constante atualização, mas só um reumatologista pode escolher a melhor terapia para cada paciente.

 

O objetivo do tratamento da artrite reumatoide é manter o paciente em um nível mínimo de atividade de doença, estratégia que denominamos “treat-to-target” (tratar para o alvo), o que significa, manter o paciente com o menor número de articulações inflamadas possível, ou NENHUMA!

 

Com essa estratégia, conseguimos proporcionar, aos portadores de artrite reumatoide, uma boa qualidade de vida e também prevenir as deformidades articulares.

 

Se você tem dores articulares e suspeita de ter artrite reumatoide, ou outra doença reumatológica, procure um reumatologista para avaliação o quanto antes. O diagnóstico e tratamento precoces são muito importantes no sucesso do tratamento.

É possível prevenir a artrite reumatoide?

Não existe um tratamento preventivo para a artrite reumatoide, mas sabe-se que possíveis fatores de risco para o desenvolvimento da doença incluem a predisposição genética e o tabagismo.

 

Portanto, recomenda-se evitar o tabagismo, por esse, e por todos os outros danos que o tabaco pode trazer à saúde.

 

Quanto aos hábitos alimentares, não existe nenhuma restrição dietética especifica para os portadores de artrite reumatoide, mas uma dieta balanceada, rica em fibras, vitaminas, proteínas e pobre em carboidratos ajuda na manutenção de uma boa saúde em geral e também na manutenção do peso.

 

A obesidade e o sobrepeso podem ser maléficos para o sistema musculo esquelético pois geram sobrecarga mecânica aos tendões e articulações, podendo causar danos mecânicos ou mesmo impedir o controle de atividade inflamatória.

 

A prática de atividade física regularmente é muito importante para os pacientes com artrite reumatoide. Ela auxilia no controle da dor, ao aumentar a liberação das “endorfinas” pelo organismo, no fortalecimento da musculatura, e assim, prevenindo as deformidades e desequilíbrios da biomecânica articular, e no controle do peso.

 

No entanto, a prática de atividade física deve ser sempre indicada e orientada pelo reumatologista que acompanha o paciente, pois, dependendo do grau de atividade de doença, ou, se já houver deformidades articulares, pode haver algum tipo de exercício que não sejam indicados para aquele paciente.

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